segunda-feira, 21 de julho de 2014

Poema



Palavras/ gestos que reinventam o ato
Loucurinhas regadas a álcool
Vontade latente
De repente teu corpo despido
No palco de tantas fissuras
Olhando e sendo olhando
Querendo, dissolvendo o ato
Agora tudo é permitido
O desejo do voyeur
      Cria possibilidades
Entregues, leves e serenos
Embriagados pelo sexo
pelo cheiro morno das entranhas
Selvagens, obscenos
Animais que farejam a presa
Teu corpo tomado
Sugado pelas circunstâncias
Quem não sonharia te ter de tal forma?
E tua boca libertará meu gozo
Tua forma de ser minha
E eu já imagino teu corpo banhado
E tu me sugas
Me faz esquecer os pecados
Pra gozar, pra espalhar minha forma de te amar

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